domingo, 18 de outubro de 2009

AGENDE-SE: Debate Lei Maria da Penha

Atenção mulheres!
A Sociedade Oito de Setembro realizará no dia 29 de outubro, quinta-feira, às 19:30 h, o primeiro de uma série de eventos de interesse das mulheres do bairro. O assunto será o combate à violência, com palestra seguida de debate sobre a Lei Maria da Penha. Será imperdível!
A palestrante será a delegada Olveranda Ribeiro de Oliveira, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher - DEAM de Periperi.
Não se omita. Participe e vamos reforçar a luta pelos direitos das mulheres contra a violência.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

12 de Outubro - Dia das Crianças

Necessário que no dia-a-dia estejamos sempre atentos e combater todas as formas de discriminação que são impostas pela ideologia dominante, inclusive aquelas não declaradas abertamente.

"Pois é assim que acontece! O preconceito já vem enraizado desde criança. A falta de auto estima, a intolerância e a perda da identidade."


Ache outros vídeos como este em MOVIMENTO CULTURAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA E PELA PAZ

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

08 de Outubro - Homenagem a Che Guevara


CHE GUEVARA,
HASTA LA VITORIA SIEMPRE


Há quarenta e dois anos, num dia 08 de outubro, tombava em La Higuera, nas selvas bolivianas, o revolucionário Ernesto Che Guevara assassinado pelo exército boliviano em colaboração com a CIA (Agência Central de Inteligência Americana).

Che, hoje, é lembrado em todo o mundo pelo exemplo de despreendimento, idealismo e determinação em sua luta por justiça social e liberdade e na construção do “homem novo”. Che foi “uma flor arrancada prematuramente do caule”. Quatro décadas depois de seu covarde assassinato, a sua vida, as suas idéias e, sobretudo, a ação revolucionária são lembradas no mundo inteiro por todos aqueles que continuam a se indignar contra as desigualdades sociais e contra as opressões de todos os tipos.

De Ernesto a Che

Ernesto Guevara nasceu em 14 de junho de 1928 em Rosário, na Argentina. Filho de uma família de classe média. Como outros de sua geração teria uma promissora carreira pela frente, como futuro médico formado pela Universidade de Buenos Aires. Porém, uma experiência o marcaria por toda a vida.

Jovem, com 23 anos, se aventurou a conhecer nosso continente com o amigo Alberto Granado. Em 1952, partiu de Buenos Aires e cruzou a América do Sul, da Patagônia à Venezuela. Depois da travessia os viajantes jamais foram os mesmos.

A aventura se transformou no contato com a América mestiça, com os índios, com os pobres do continente, com a dura realidade de exploração e pobreza a que estão submetidos milhões de irmãos latino-americanos. . Ernesto nunca mais foi o mesmo. A descoberta da América Latina, no lombo de uma motocicleta, o transformou naquele que futuramente viria a ser o “Che”. Foi esse homem, produto do seu tempo, que fez de sua vida uma obra dedicada aos oprimidos, que como militante socialista foi um dos heróis da revolução cubana.

O humanismo revolucionário exemplar

Por que o Che, 42 anos depois da morte, desperta simpatia, admiração e exemplo em todo o mundo? Por que sua imagem insolente continua viva, como a desafiar ainda aquela ordem que um dia ousou derrotar?
Sua trajetória de revolucionário latino-americano que continua a despertar o interesse de milhões de homens e mulheres, sobretudo, entre a juventude.

A imagem do Che está presente em camisetas, bonés, bandeiras, em tatuagens nos braços e no corpo dos jovens, num dos maiores fenômenos políticos de que se tem notícia. Mas, isso não é o principal. Apesar de se tornar uma “marca conhecida” em todo o mundo, Che não tem nada a vender. Seu único “produto” são seus valores, suas idéias, seu exemplo.

Ainda hoje é isso que desperta o sonho e a rebeldia de milhares de jovens mundo afora e o que mais temem os poderosos de todas as latitudes. Em seu olhar cintila a transformação, a fraternidade, a luta e a revolução, que continua significando transformação.

Che foi o homem que viveu intensamente suas idéias, sem o medo de pagar o preço necessário pelos riscos desencadeados. O filósofo francês Jean Paul Sartre disse que “Che viveu como o homem mais completo do século XX”. Che Guevara não foi somente o militante que não se intimidou em sublinhar: "deixe-me dizer, com o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor".

Seu humanismo libertário e revolucionário não deixavam dúvidas. E foi esse seu principal legado, escrito como mensagem em carta a seus filhos e às futuras gerações: “a mais bela qualidade de um revolucionário é sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo.”

É por isso que Che continua alimentando a chama transformadora de “Nuestra América”, assim como Marti, Bolívar, Sandino, Zapata, Zumbi e tantos outros mártires que entregaram suas vidas pelo ideal da Pátria Grande.

Fonte: www.ivanvalente.com.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

AMLA Elegerá Nova Diretoria e Conselho Fiscal

Publicamos a seguir o Edital de Convocação para as eleições da nova diretoria e conselho fiscal da Associação de Moradores de Luiz Anselmo - AMLA,sediada na Rua Durval de Aguiar nº 10 (Beco do Oitenta), conforme solicitação da Comissão Eleitoral.


ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DE LUIZ ANSELMO – A M L A


EDITAL DE CONVOCAÇÃO


ELEIÇÕES DA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL



A ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DE LUIZ ANSELMO – A M L A, situada à rua Durval de Aguiar nº 10, convoca seus associados para as eleições da nova Diretoria e do Conselho de Ética e Fiscal, que serão realizadas em 25 de outubro de 2009, na sede social, das 8:00 às 17:00 horas.

A inscrição de candidaturas terá início em 05/10/2009 e se encerrará às 21:00 horas do dia 09/10/2009, por escrito, junto à Comissão Eleitoral.

Salvador (BA), 02 de outubro de 2009.


A COMISSÃO ELEITORAL

Diretoria da Sociedade Beneficente Oito de Setembro

Conheça a Diretoria da Sociedade Beneficente Oito de Setembro, eleita em 15 de fevereiro de 2009, com mandato até agosto de 2011:

Presidente – Diógenes Oliveira Soares
Vice-presidente – Ronaldo Bispo de Oliveira
Secretária – Jacycleide Ferreira Bahia
Tesoureiro – Luidson Souza Almeida ( Leco )
Diretoria de Patrimônio – Manoel Messias Silva Santana
Diretoria de Esportes – Robson Bispo dos Santos ( Kinha )
Diretoria de Imprensa – Regino Marques dos Santos Filho
Diretoria de Cultura – Luiz Francisco dos Santos ( Luiz Pepeu )
Diretoria Social – Thomaz Leal de Menezes Filho
Diretoria de Direitos Humanos – Edmilson Nascimento ( Dedé )
Diretoria da Juventude – Paulo Henrique Souza Almeida
Diretoria das Mulheres – Maria Cristina Oliveira Soares
Diretoria dos Idosos – Sebastião Lopes de Souza


O Conselho de Ética e Fiscal é composto por:

Neumário Almeida Santos – presidente,
Odail Teles Santos Cunha – vice-presidente e
Moacir Santos Lima – secretário.

Suplentes do Conselho de Ética e Fiscal:

José Brito da Silva,
Mário Sérgio Santos Bahia e
Antonio Lázaro Moreira da Silva

Nosso Bairro


A Rua Luis Anselmo homenageia professor que lutou pela liberdade dos negros
Vitor Carmezim, do A Tarde
Marco Aurélio Martins / Agência A Tarde

Bairro teve crescimento considerável

Téogenes Bandeira, Mário Cícero, Raimundo Piedade, Odail Cunha, Edgar e Liziete dos Santos. Alguém já disse, certa vez, que quem faz o bairro são as pessoas. E a história de Luis Anselmo – o bairro – pode ser contada através da história de vida das famílias daqueles e de outros moradores que vivem no local há muitos anos e são o testemunho das mudanças e do crescimento considerável que teve aquela área nascida no entorno de uma única rua – aquela que leva o nome do bairro.

A Rua Luis Anselmo é uma homenagem a um professor de medicina negro que lutou contra a escravidão. No princípio, era apenas uma via do Matatu de Brotas, mas, devido ao crescimento do número de residências nas encostas e outras ruas transversais à principal, ganhou o status de bairro. Quem diz “vou para Luis Anselmo” não vai apenas para a rua com este nome. Pode ir também para algum ponto das dezenas de travessas e pequenas vielas que abrigam cerca de 30 mil pessoas.

O bairro faz vizinhança com Matatu, Vila Laura e Cosme de Farias. É de fácil acesso, com subidas pelas avenidas Bonocô, Heitor Dias e muitas outras. As calçadas que margeiam toda a extensão da rua principal não são muito largas e é por elas que passa a maior parte pedestres da localidade.

“É um bairro basicamente residencial. Há muitas casas, porém, pode-se perceber que muitos prédios novos foram construídos”, afirma Marcelo Maia, responsável pela Administração Regional V, que abrange o bairro de Luis Anselmo e circunvizinhos. De fato, as casas mais simples que estão na margem da rua principal disputam espaço com prédios em alguns pontos.

Em uma casa na descida de um dos becos transversais mora uma das pessoas mais conhecidas da região: Liziete Costa Santos, 85 anos. Nasceu e se criou no bairro. Teve nove filhos, oito deles com casas que ficam, no máximo, a 100 metros da casa dela. A matriarca já adianta em um primeiro contato o que sente pelo bairro: “Nasci aqui, vou morrer aqui”. De lá, não sai.

“Minha mãe presenciou o bairro crescer. Criou a todos nós aqui e é testemunha das mudanças”, diz Vera Cristina, a filha caçula. Por problemas de saúde, dona Liziete não fala muito, mas os olhos brilham quando diz algumas palavras que lembram as modificações que acompanharam o tempo. “Minha casa ficava lá em cima (à beira da rua principal) e, depois, com o crescimento, viemos pra cá. Não troco por nada o meu lugar”.

Quem também acompanhou bem de perto o desenvolvimento de Luis Anselmo foi Odail Cunha, hoje com 72 anos, 68 deles vivido em uma casa na rua principal. Da sacada da residência, fala com riqueza de detalhes da mudança da paisagem. “Era uma vista muito linda. Não havia essas casas na frente e daqui era possível ver os laranjais vistosos que tomavam toda a extensão da fazenda que deu origem ao bairro de Vila Laura”, afirma Odail. Hoje, a vista está tomada por casas altas e o silêncio típico do local de anos atrás já não existe por causa de uma intervenção direta na estrutura da via. “Depois que fizeram a ligação da rua Luis Anselmo com a Rótula do Abacaxi o movimento de veículos aumentou bruscamente porque o carros vêm pra cá fugindo do engarrafamento no Bonocô”, afirma.

Fonte: Jornal A Tarde, 04/07/2008.

domingo, 4 de outubro de 2009

Vamos Acertar o Ponto. 40 Horas Já!


Vamos acertar o ponto. 40 horas semanais já!

O grande desenvolvimento da ciência e do pensamento da humanidade acelerou o tempo das transformações tecnológicas. O mundo nunca viu tantas evoluções, tantas transformações, como hoje se vê. O ser humano parece invencível, chegou à Lua, codificou o Genoma, navegou todos os mares e o ultrapassou a velocidade do som.

A automação tem sido um grande fator do aumento da produtividade e se impôs como norma para o desenvolvimento das indústrias. O investimento em inovação tecnológica tem como um dos seus resultados a liberação do tempo de trabalho. Desde 1998 até o ano de 2008 a produtividade do trabalho cresceu cerca de 80% e esse ganho não foi repartido com os trabalhadores ou com a sociedade, ao contrário trouxe o desemprego de uns e a sobrecarga de trabalho de outros. E por outro lado, apesar do crescimento da Taxa de Ocupados durante o governo Lula, ainda há um contingente de 3,29 milhões de desempregados.

A redução da jornada é uma grande estratégia de distribuição de renda, de aumento dos postos de trabalho e da elevação da qualidade de vida para todos os brasileiros. É uma forma de gerar desenvolvimento, combatendo a pobreza e a concentração de riqueza. Mais que isso, a redução da jornada de trabalho é uma questão de justiça social no Brasil, país que tem uma das maiores concentrações de renda do mundo.

A Confederação Nacional da Indústria contabiliza que o custo médio da mão de obra com uma redução da jornada de 44h para 40h representaria uma ampliação de apenas 1,99% do custo das empresas. Ao passo que o aumento do emprego formal representa aumento da arrecadação do Estado e aumento do mercado consumidor, que retornaria em crescimento do mercado interno brasileiro.

Do ponto de vista do trabalhador brasileiro a redução da jornada de trabalho está longe de ser um luxo, já que ela é uma das maiores do mundo - 44h semanais. Por exemplo, na Alemanha a jornada é de 30 horas, no Japão e na Espanha são 36 horas, na Itália 32 horas. Isto demonstra que a redução da jornada não implica em perda de competitividade, já que estes países detêm economias desenvolvidas, dinâmicas e altamente competitivas.

Os baixos salários no Brasil elevam ainda mais a carga horária de trabalho, já que os trabalhadores realizam horas extras com o objetivo de complementar sua renda. A legislação que regula a hora extra no Brasil é insuficiente e a simples limitação dessa prática tem um potencial de geração de 1 milhão de postos de trabalho.

Do ponto de vista social, a redução da jornada de trabalho possibilitaria aos trabalhadores mais tempo para o convívio familiar, para o lazer e para o descanso. Contribuiria também para o aumento da qualificação, pois o trabalhador estaria mais descansado e teria mais tempo para essa "segunda" jornada

A combinação dos fatores positivos que essa medida pode proporcionar possibilitaria a geração de um círculo virtuoso na economia: diminuição no desemprego - aumento da demandada - aumento da produtividade do trabalho - aumento da competitividade - diminuição dos gastos sociais - aumento da arrecadação tributaria - crescimento econômico - melhoria da distribuição de renda - redução dos acidentes e doenças do trabalho - aumento da qualificação do trabalhador.

E finalmente, além da geração de empregos e da melhoria da qualidade da mão de obra brasileira, a redução da jornada de trabalho possibilita ao trabalhador - produtor das riquezas do Brasil e do mundo - trabalhar menos e viver mais. Há de fundo nesta discussão um debate sobre o tipo de sociedade, de economia e trabalho que queremos.

Carlos Grana é presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT).

IPEA: Ricos Gastam em Três Dias o Que Pobres Gastam em Um Ano


No Brasil, o que um pobre gasta em um ano é o mesmo que é gasto por um rico — que faz parte de 1% da população — em três dias. A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou em 24 de setembro uma análise com base nos dados apresentados na semana passada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) relativa ao ano de 2008.

“Apesar de estar registrando desde 2001 queda da desigualdade social num ritmo realmente bom, o Brasil ainda é um monumento à desigualdade. Aqui, uma família considerada pobre leva um ano para gastar o mesmo que o 1% mais rico gasta em apenas três dias”, informa o pesquisador do Ipea, Sergei Soares.

Desigualdade Diminui Mas Persiste

De acordo com o IPEA, de 2001 a 2008 a renda familiar per capita cresceu 8,1% ao ano entre os 10% mais pobres da população, enquanto entre os 10% mais ricos o crescimento foi de 1,4%. E a diferença de renda média dos 20% mais ricos para os 20% mais pobres caiu de 27 vezes em 2001 para 19 vezes no ano passado.

O IPEA concluiu também que a parcela de brasileiros em situação de extrema pobreza foi reduzida à metade durante o período 2003-2008. Contudo, quase 50 milhões de pessoas ainda vivem em famílias com renda mensal inferior a R$ 190.

Sergei explica que mantendo essa tendência recente de redução da desigualdade registrada nos últimos anos, "o Brasil levará 20 anos para chegar a um patamar que pode ser considerado justo”. O pesquisador sugere que o governo “continue fazendo mais do mesmo”, estimulando programas como o Bolsa Família e o aumento do salário mínimo, e invista em educação e estimule a formalidade no mercado de trabalho.

“Para acelerar esse processo é necessário que façamos mais do que apenas olhar as coisas positivas que têm sido feitas. O indicado é que o país atue de forma a melhorar o sistema educacional e a reduzir a informalidade”, afirmou. “E, claro, isso envolve também medidas que objetivem também a redução da desigualdade racial e regional do país”.

Proposta de Desenvolvimento Local Sustentável em Luis Anselmo


Desenvolvimento Sustentável - Alternativa de ação para melhoria das condições sociais, econômicas e ambientais do bairro.

A Sociedade 8 de Setembro chegou a conclusão que a melhor forma de ajudar as pessoas mais carentes da comunidade não é fazer assistencialismo. A melhor forma é promover a inclusão social a partir de uma atividade econômica, que possibilite que as pessoas venham a obter ou melhorar sua renda familiar.Coerente com esta forma de pensar, foi discutida e aprovada a estratégia de atuação do Banco do Brasil chamada DRS – Desenvolvimento Regional Sustentável.

A estratégia busca impulsionar o desenvolvimento local através da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos para o apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas. Objetiva contribuir para a geração de trabalho e renda e para adoção de práticas que permitam um salto de qualidade nos indicadores de desenvolvimento social e ambiental do bairro.

A proposta é reunir parceiros locais, a exemplo da Sociedade 8 de Setembro, da Associação de Moradores de Luis Anselmo – AMLA, o Centro Social Urbano – CSU, a Igreja Católica, que já foram apresentadas à proposta, e convidar também as associações das comunidades Boa Fé e do Baixão, assim como outras igrejas, escolas e grupos culturais existentes no bairro. Já estão comprometidos parceiros externos como o Banco do Brasil e a Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDES do Governo do Estado. Queremos convidar a CHESF e o SEBRAE para somar e potencializar nossa estratégia de desenvolvimento. Outras instituições também poderão se agregar.

A idéia é reunir todos esses parceiros numa Equipe DRS e, ouvindo a comunidade, escolher uma atividade econômica viável para ser implementada. Diagnóstico, análises, acompanhamento e monitoramento e possíveis correções serão sempre realizadas de forma participativa pela Equipe DRS.

Idéias e propostas já existem. Traga também a sua. "O Caminho se faz caminhando", como já dizia o mestre Paulo Freire.

A Sociedade Beneficente Oito de Setembro


51 ANOS DE HISTÓRIA

A Sociedade Beneficente Oito de Setembro foi idealização de um saudoso grupo de amigos, moradores da rua Luiz Anselmo. Sua denominação vem da data de realização da primeira reunião no dia 08 de setembro de 1958. Entre seus fundadores estão os nomes de respeitados senhores da época: Rui Pereira Bitencourt, Edgar Severiano dos Santos, Estevão Bispo de Jesus, João Manoel dos Prazeres, Waldeck dos Santos Mares, Manoel Santos Silva, Nelson Pereira da Silva, Faustino Francisco do Sacramento, Lourenço Ciro de Souza, Salustiano Severino da Silva, Lourival Soares, Henrique Cirilo dos Santos, Antonio Leopoldo Pereira, Miguel Arcanjo Portela, Olegário Bispo dos Santos e Pedro de Alvantara Barreto, todos já falecidos e que nos legaram os ideais de união, integração e solidariedade na luta por melhores condições de vida para a comunidade de Luiz Anselmo. De sua primeira diretoria, presidida por Estevão Bispo de Jesus, está hoje presente a associada Odail Teles Santos Cunha, primeira secretária de então. Entre outros atos, essa diretoria foi responsável pela elaboração dos Estatutos, registro da Sociedade em Cartório. Em 15/06/1960 foi reconhecida como de utilidade pública e em seguida veio seu primeiro grande benefício ao bairro: a criação de uma Escola Municipal Luiz Anselmo, em convênio com a Prefeitura do Salvador.

Em seus 51 anos de existência, a Sociedade Beneficente Oito de Setembro tem muita história para contar. Muitas lutas reivindicatórias em prol do bairro, muitas campanhas de solidariedade, muitas ações de ajuda mútua entre os sócios e o incentivo a formas de organização entre jovens, mulheres e homens da comunidade, como Grupo de Teatro e Clube das Mães, entre outras. Em todos os casos um sentimento sempre prevaleceu: o da união e solidariedade entre os associados, sem discriminação de raça, sexo, condição social, orientação religiosa ou política. Foi criada como um bem da comunidade para a esta servir, possibilitando a integração, a busca da harmonia e da conquista de melhores condições de vida para todos. Além disso, promover o lazer, esporte, cultura e educação também fizeram parte das preocupações da Sociedade em muitos momentos de sua história.

A nova diretoria, presidida por Diógenes Oliveira Soares, compromete-se a fazer a Sociedade ser representativa dos moradores do bairro e convida a todos para se associar e participar das atividades, lutas e campanhas que virão.

Conhecendo o Doutor Luiz Anselmo da Fonseca


Dr. Luiz Anselmo da Fonseca
(1848-1929)

Lente de Higiene (1903-1914)

Natural da Bahia. Graduou-se em Medicina, em 1875, pela Faculdade de Medicina da Bahia.

Durante a campanha abolicionista, o Professor Luis Anselmo da Fonseca, afro-descendente, combateu o escravismo, inclusive clerical.

Autor do livro "A Escravidão, o Clero e o Abolicionismo" em 1888. Este trabalho cita nomes, lugares e datas para apoiar afirmações e não omite casos negativos, as Sevícias e Crimes praticados contra os Escravos, detalha a importação de Africanos, a Instituição Escravocrata e seus aspectos mais ásperos, conflito, o Movimento Abolicionista, seus líderes e o papel que a Imprensa e o Clero, representaram nesse Movimento. A substituição do trabalho escravo pelo Povo Livre, o Status e o Papel do Negro Livre.